sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Imaginar além do que os olhos podem ver

Já fingi que te odiava, que preferia que nada tivesse acontecido. Mas aconteceu, e nada que você fez, mesmo as coisas ruins para mim, conseguem se utilizadas contra tu. Já tentei pensar em outros, sentir teu cheiro em outros, mudar de estilo de vida, me revoltar contra a sociedade, casar, ter filhos, escrever livro, trabalhar, apostar. Mas anda adiantou. Ainda fica um pedaço de tu, tornas-te eternamente responsável por aquilo que tu cativou. Tu me cativou. Completamente. A esperança não morreu, assim como as lembranças. O momento se repete, repete e repete. E aí de novo. Como num filme, na minha cabeça. Sou a roteirista, diretora, cinegrafista e a atriz principal. E você do meu lado.

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